segunda-feira, 22 de junho de 2009

Espaço de manobra existe. Necessidades, reais, também!



Não faz parte da lógica e do bom senso abdicar de potencialidades (bem) instaladas e quase sempre longe de se encontrarem esgotadas. Por sua vez, repetir estruturas e "apostar" em mais construções (pesadas de preferência) e em novas localizações, é esbanjar! E nem que o dinheiro fosse muito faria sentido. Temos aliás o exemplo das cidades, abandonadas, em ruínas, para alimento duma fórmula cuja avidez não conhece limites, e que deveria bastar.

Seja em mais pontes, mais aeroportos, barragens, mais linhas até! enquanto não forem optimizadas as soluções ao dispor, não se articular, planear com ciência e consciência todos os recursos e profissionais, nacionais de preferência, significa apenas uma coisa, ou várias, mas nenhuma delas boa.

Há que olhar para o país como se estivesse em guerra, o que não é de todo falso, e gerir com seriedade e eficácia. Vistas assim as coisas, deve haver obra pública com certeza, mas em moldes totalmente diferentes. Não faz sentido gastar mal ou admitir até margens de lucro "normais" em contextos excepcionais, como também não faz sentido abrir mão para a importação de bens e serviços que devem ser consumidos internamente. Outros valores se provaram faltar há muito por cá. Haverá Coragem para reformular? Adaptar ao Tempo que hoje corre...


na foto: interface barco/rede viária e ferroviária (passageiros, e mercadorias), Barreiro 2009.

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