Directo à Torre

aceder às pistas de Ski e à Torre mesmo em dias de estrada cortada pela neve e gelo é possível - por teleférico.
A disponibilização de condições favoráveis à instalação de um observatório astronómico permanente é outra das possibilidades de atractividade, no pleno usufruto de condições nacionais únicas.

Parque Natural! Será?

Parece que não basta termos confinado a Natureza a parques e reservas, ainda assim devassamos estes últimos resquícios de quietude e riqueza, como se de mais um quintal se tratasse. E nem um quintal se trata assim.

Efeitos Colaterais...

Dúvidas serão iluminadas pelas janelas de oportunidades, que desde logo se abrirão...

a expressão é ainda mais feliz tendo em conta a forma (literal) do que aqui se trata.
Desde logo porque não há em Portugal uma infraestrutura a dispensar experiência semelhante. Para além daquilo que será a sua função primordial, a criação de um acesso a Manteigas implicará uma obra ímpar ao longo de 4/5 Km e com diferenças altimétricas finais na ordem dos 250/300 m. Cabe aqui quase tudo o que se possa imaginar:
De um espaço único para experiências científicas (nomeadamente Física, na captura de partículas elementares cósmicas, estação sismológica, hidrogeologia, reologia, psicologia comportamental, banco genético ecológico nacional,...)à componente lúdica (anfiteatro/auditório de excelência acústica para actividades culturais ou outros eventos) ou de Educação Científica & Ambiental (benefício que advém da localização, no exacto alinhamento de uma importante falha geológica que se estende até Puebla de Sanábria), e ainda de aventura (tirando partido da morfologia e percurso que venha a ser determinado para este túnel bem como do modo de locomoção).
Essa forma de transporte inovadora constituirá em si mesma uma das peças fundamentais na animação do local, permitindo o desfrute máximo do que vier a ser experiênciado ao longo do seu trajecto, desde a estação subterrânea até à superfície em Manteigas.


Teleférico panorâmico bem como veículos adaptados às condições climatéricas e do terreno providenciam à saida da estação, a dispersão pelos vários destinos turísticos: termas, trilhos de montanha, postos de observação da Vida Selvagem, Centros de Retiro, de Alto Rendimento, pistas de sky, Torre...

A capacidade de uma oferta turistica diversificada e com qualidade ao longo de todo o ano aparece agora de forma evidente, após uma história de exploração avulsa e distorcida, com pressões insustentáveis de um turismo desregrado e sempre dependente de fenómenos imprevisíveis.

Nave Stº António

...numa mina de salgema na Roménia. Ao que parece o santo não reclamou e o ar é do melhor (caso não seja do Vosso conhecimento, o grau de humidade do ar dentro de uma mina de sal é bastante reduzido o que torna o local um paraíso para asmáticos).
Em Loulé existem minas idênticas e na região de Soure, pelo que poderia pensar-se nesta forma de balnéário e terapias. E inscrevia-se na nova linha mais um recurso turístico.

Na Serra da Estrela é ainda este o nome do fantástico local, ao cimo do vale do Zêzere, tão cobiçado que foi no passado "urbanizado" como zona de lazer para fins de semana e férias, situação anos mais tarde felizmente corrigida.

Step In the (H)eart(H)

Estação Estrela

Centro de Interpretação Ambiental Integrado - em que talvez pela primeira vez, não se destaca nem divide aquilo que é uno. E, apesar de se localizar no sub-solo, dentro do túnel de acesso a Manteigas ao longo de Km (o que por si só faz deste projecto um monumento singular ao situá-lo no coração da Terra) atravessando a falha da Vilariça precisamente onde ela adquire expressão geomorfológica máxima, será à escala e no contexto certo - a do Ecossistema no seu todo - que se firmará este espaço de Educação e Ciência.
Enquanto símbolo "vivo" de Tempos em que o Clima era outro, e que perigosamente se está a reaproximar, possui um efeito educativo inestimável que importa capitalizar.

Um parque temático/lúdico com possibilidades alargadas em áreas tão diversas quanto o desporto, a investigação científica ou a simples fruição serão possíveis nesta viagem ao Centro da Estrela...

Há todo um manancial de potencialidades de que se darão conta em breve, e que não só reformulam com Inovação e Oportunidade boas e antigas (demasiado!) ideias mas reinventam com Sustentabilidade mais que uma região, todo um país!

estrada Nave St.Antº - Unhais da Serra

exemplo máximo do que não deve ser uma estrada antes de mais, exibe de forma evidente problemas que só o são para quem olha mas não entende, fenómenos perfeitamente naturais. É o caso das moreias glaciárias atravessadas e agora expostas em taludes de extrema instabilidade. Destruiu-se também um valioso património natural de forma irreparável, esventrou-se e expôs-se o coração da serra a mais sangue venoso.
Como é ainda possível permitir-se o erro de modo tão grosseiro é outra questão mas, o que fica claro é que o Desenvolvimento Sustentável não passa por aqui com certeza, e que a ser exemplo de alguma coisa, será tão só o da falta de Inteligência na Gestão do Território, ou a sua troca por alguma outra coisa.
E como se não bastasse, outras estradas se preparam já.
Até quando isto será ainda possível...

túneis, na Madeira

em contexto geotécnico extremamente difícil por vezes, dada a variabilidade, disposição e antiguidade das formações geológicas locais, foi criada uma rede de vias à medida das especificidades morfológicas.
Também aqui se justificam essas obras de equidade e coesão, mas que atendam e descubram na componente natural o seu maior valor.

mudança de óleo urgente e, de Paradigma...

o usufruto pleno de áreas naturais passa por uma nova abordagem e não pelo imediatismo da pura ignorância . "as plantinhas e os bichinhos" são importantes SIM! São até bem mais que isso, são o filão, este inesgotável, a mina de ouro, que implica estudo sério e trabalho cuidado para bem usar sem esgotar! E quem acha o contrário não merece poder dizê-lo, pelo menos em nome de todos.

Em plena Área Protegida do Parque e com várias minas de abastecimento público por perto, assiste-se a visões como esta e sem qualquer consequência ou acção de mitigação.
A par de mais vigilância deve o acesso a determinadas áreas ser restrito, protegidos os recursos e acauteladas, de forma atempada, múltiplas situações de perigo.
A resultante de toda esta cautela, traria menos incêndios, perda de espécimes e contaminações.
Fora de questão está em promover, ainda mais, o dano e a exaustão da fonte de riqueza para todos, que constitui este património natural.
Carros, portagens, poluição permanente... É Passado! O Presente e o Futuro seguem noutros caminhos, e não é já de política sequer que se trata mas de Leis que atendem uma Ordem Natural!

Com os túneis essas alternativas em direcção à Sustentabilidade passam a ser realidades e portanto, possíveis!
Com Inteligência e Ciência.

ferramentas para tudo

neste caso usada em furos de petróleo, permite hoje alcançarem-se profundidades kilométricas incríveis com uma operacionalidade que impressiona os mais desatentos - cliquem no título e leiam a notícia...

No caso vertente a obra andaria literalmente sobre carris, uma vez que a tuneladora sobre carris facilita o progresso da frente, relativamente a outras situações.

Geologia do PNSE

extremamente favorável a uma solução por túnel - com economia e segurança -, outros não tiveram a mesma sorte mas já fizeram obra.

Possíveis acessos e zona de implantação da interface - Canhoso

áreas em pleno Parque Industrial com enorme potencial de expansão e dinamização económica, que sem qualquer lógica não usam o transporte ferroviário.
E se há terrenos livres de condicionalismos à ocupação de solos são estes mesmos.

Possível ponto de inserção da linha

enquanto zona de contacto mais próxima à vertente E da Serra, sem exigir adaptações ou correcções de trajectória sequer.