quinta-feira, 25 de junho de 2009

Transportes Ferroviários adaptados... à Dimensão Humana

Não é apenas e só a questão das portas e dos acessos, mas ainda da acomodação espacial dentro das carruagens.
Também aqui se esquece quem é pago para pensar, daqueles que precisam de um transporte público adaptado. Não falando sequer em autocarros.
E não se diga que aqui e ali existe já. Experimente-se o país real no seu todo, em intercidades e regionais, para se perceber do que aqui se fala. Da possibilidade de transportar cadeiras de rodas e acamados até. Fala-se de um país para todos, de mobilidade, de dar mais cor à Vida, também.

Onde mora o Plano Nacional de Acessibilidades, aprovado em 2007?

As recomendações do Livro Verde sobre Igualdade e Combate à Discriminação na UE...?

Intermodal/Multimodal ou... Pluri-confusão!

É assombroso o fosso entre o que se diz e o que se faz e pretende.
Fala-se em promover os transportes públicos, facilitar a mobilidade, "ajudar o Ambiente" (como se fosse ele e não nós quem perde)...

Como é que se promove o uso dos transportes públicos com preços de passes e bilhetes disparatados, com multiplicação de títulos (chegam a existir 17 tipos diferentes só na Grande Lisboa) que são vendidos em antecipação e cuja validade é de apenas 1 ano(?!). Como já tive ocasião de reclamar sem sucesso, é absurdo cobrar-se seja o que for por um cartão de papel que nem deveria existir, ou por um passe. Não vejo incentivo algum por esta via, apenas lucro garantido em forma de imposto - 6 euros um cartão-passe, ainda por cima de design mal conseguido, e .50 cênt./cartão). Por outro lado esquecem convenientemente, os estrategas dos transportes, que um cidadão pode até não viver em Lisboa (que é o caso), e que deveria ver mantido o direito por tempo ilimitado, a títulos e viagens que foram pagas por antecipação. Até porque, o país não é Lisboa, embora tudo leve a crer que sim.
Por fim, e por respeito pela autonomia e gestão pessoal de recursos, devia a contagem dos 30 dias de passe ser feita por dia de utilização, e não consecutiva.


Pouparia quem menos tem, respeitava-se o Cliente, credibilizavam-se as organizações. E criar-se-ia o tal bom Ambiente! (latu senso) com menos desperdício de papel e energia.

Um cartão único e válido em todo o país, pago em função das distâncias, seria o ideal.

! Absurdo, é pagar-se um passe de 44 euros e, ainda assim, não conseguir percorrer toda a linha de metro sem ter de pagar um acréscimo para lá da coroa L... Ridículo e abusivo. Depois também, a confusão que toda esta desmultiplicação de impedimentos gera (que nem os placards públicos explicitam correcta e totalmente) concorrendo para a desmotivação quer para o gasto não controlado pelo cidadão.

!! Fica a questão do porquê, em relação à hora de compra e caducidade de um passe - se são 30 dias, então porque não se respeitam?! Ao invés de caducar à meia-noite do 30º, deveria em rigor, terminar à hora correspondente à do dia de compra! Ou não?!...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Dos Montes da Lua à Serra da Estrela -Constelação de Sonho



É não só possível como desejável, ter um só país uma só velocidade, concatenar recursos e, amplificar resultados!







Serra de Sintra na imagem.

Espaço de manobra existe. Necessidades, reais, também!



Não faz parte da lógica e do bom senso abdicar de potencialidades (bem) instaladas e quase sempre longe de se encontrarem esgotadas. Por sua vez, repetir estruturas e "apostar" em mais construções (pesadas de preferência) e em novas localizações, é esbanjar! E nem que o dinheiro fosse muito faria sentido. Temos aliás o exemplo das cidades, abandonadas, em ruínas, para alimento duma fórmula cuja avidez não conhece limites, e que deveria bastar.

Seja em mais pontes, mais aeroportos, barragens, mais linhas até! enquanto não forem optimizadas as soluções ao dispor, não se articular, planear com ciência e consciência todos os recursos e profissionais, nacionais de preferência, significa apenas uma coisa, ou várias, mas nenhuma delas boa.

Há que olhar para o país como se estivesse em guerra, o que não é de todo falso, e gerir com seriedade e eficácia. Vistas assim as coisas, deve haver obra pública com certeza, mas em moldes totalmente diferentes. Não faz sentido gastar mal ou admitir até margens de lucro "normais" em contextos excepcionais, como também não faz sentido abrir mão para a importação de bens e serviços que devem ser consumidos internamente. Outros valores se provaram faltar há muito por cá. Haverá Coragem para reformular? Adaptar ao Tempo que hoje corre...


na foto: interface barco/rede viária e ferroviária (passageiros, e mercadorias), Barreiro 2009.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Design Territorial, a 17 de Junho...



Tendo há muito deixado de se entender o Design num sentido estrito, puramente estético, menos ainda meramente funcional, o conceito subjaz e comanda (deveria) o exercício ainda mineral no arrastar de traço, sobe a uma escala tectónica, amparado em conhecimentos e informações determinantes para o conjunto - agora território-, que se quer harmonioso, durável. Será a Diamante que deixaremos essa marca, ou a grafite bastará, para grosseiramente esboçar apenas ao invés de Criar...
Identificar, Conhecer e Saber Usar, é trazer à superfície o melhor, da melhor forma, fazendo sobressair um outro país.
Foi do chão que saíram os primeiros artefactos, que ainda hoje são usados em forma de chips numa transformação tecnológica brutal, uns e outros são desde então ferramentas com que moldamos (enfeitamos/desfiguramos?) o planeta. No entanto, o tributo que não soubemos prestar a essa Terra que nos sustenta, dá agora conta dos limites e de uma acelerada queda da espécie humana. Mudar não é mais uma opção.
E como em tudo de resto, dos limites, trata-se apenas de responder a novos desafios, agora com mais ciência, integração e respeito por leis, as naturais. Que os frutos aparecerão, e serão tentadores... Ou, um deserto será o que ficará, para retocar/disfarçar?!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Pare! Escute! E olhe! Entre jamais! Not now! Há obra a fazer


Ao que parece foi contida a vaga "à Trés Grande vitesse".
E, grande velocidade para quê? À custa de quem!? TTT para quê?! Quando ainda mal assentou o fundo (contaminado e já a provocar cheias em Sacavém), revolvido por tanta polémica em torno da Vasco da Gama!
Poderá a abordagem às grandes obras - pontes, aeroportos, TGV - ser encarada com a mesma leveza com que se abrem e fecham valas sem qualquer responsabilidade?!


1º ponto: Rapidez & Mitos na ligação Lisboa - Espanha

Quem disse que lá porque os espanhóis têm nós deveremos correr atrás já hoje!? Também Espanha tem um nível de Desenvolvimento e salários que aqui são ainda mera miragem ( próprias de desertos, e margens Sul!) E para aí sim, a todo o vapor!

Uma coisa é remodelar e redefinir a linha Lisboa-Barreiro; e Alcochete - Elvas/Caia, absurdo tremendo que é não existir até hoje por Évora, outra é afirmar que para isso se deva condenar o país a permanente subdesenvolvimento*.

2º ponto: Insuficiência da linha do Norte

Para além do desvio desta linha por uma ligação directa à fronteira via Évora (actualmente efectuada pelo Entroncamento e Ponte de Sor), a reanimação da linha do Oeste e depois a nova ligação à Beira Baixa e Alta pela linha da Serra a partir de Leiria ou Porto de Mós, muito contribuiria para uma maior fluidez, possibilitando o pleno potencial instalado aquando da caríssima remodelação da Linha do Norte - obra ainda em mortório.
A ligação Aveiro - Espanha por Celorico ganha também mais espaço para o transporte de mercadorias, solução que importa reequacionar.
Melhorar a linha costeira a Norte é descongestionar e servir populações com viabilidade.
Redistribuir, renovar, usar melhor o que existe já, é a chave.

3º ponto: Inovação Territorial e Gestão de Recursos, procura-se!

Com o novo aeroporto (onde valeria (muito) a pena reconsiderar a base do Montijo + Portela), continua a não fazer sentido:
- a inexistência de uma ligação ferroviária directa e célere de Lisboa à fronteira
- a justificação de uma nova ponte; e de um ramal de ligação ferroviária
- a pressa de colocar, sem Criatividade, pessoas em Lisboa-cidade

Incompreensível (mas afirmado possível), constitui o maior enigma do projecto: Fazer de Novo... Mais, do mesmo!
Urgente, óbvia e indissociável, é a ligação a Espanha. Mas porque não bastam 220/hora?

Invertendo a lógica de mais e mais... Mais novidade, mais caro, mais desperdício... Adaptando os Recursos que até aqui, ainda não se souberam rentabilizar, antecipando estratégias e desafios futuros credíveis, urge repensar a ligação do aeroporto à capital por barco e/ou por eléctrico de superfície ou pendular panorâmico na Ponte Vasco da Gama.
Imagina-se por acaso melhor porta de entrada que o Terreiro do Paço ou o Parque das Nações?!
Porque não começa o Turismo por estes passeios de barco ou eléctrico? Por outro lado, não estão as ligações rodoviárias já suficientemente sobrecarregadas? (para isso se diz precisar de uma nova ponte!) ou, acaso estará o estuário indisponível para novas travessias?

Sines por seu lado exige uma ligação que atenda às especificidades inerentes ao gigantesco investimento de um Porto de águas profundas.


Afinal, queremos verdadeiramente um só país a uma só velocidade? Saberemos, conseguiremos, apesar dos discursos, deixar para trás e de vez um país até aqui fr agm enta do?

É esta a verdadeira questão! O resto é artifício, e mais grave que continuar a perder o comboio (e muito mais do que isso)... É sistematicamente apanhar-se o comboio errado!


! Restam ainda as problemáticas questões da bitola ibérica e europeia, que Espanha se prepara para abandonar, e em que Portugal insiste em se enterrar...


* Fica a nota: Por alturas da Expo de Sevilha em 1992, o investimento na linha de velocidade (que não ainda o TGV) impediu até hoje Espanha de remodelar a sua rede ferroviária.
Seria bom aproveitarmos, por uma vez que fosse, o facto de nos encontrarmos em último, não cometendo erros já provados pela História e bem recente, pelo que faltas de memória (muito em voga) não convencem.


** Ao menos, e tal como se observa à esq. na imagem, ficam a servir estes buracos antes vias comunicacionais, para a fibra óptica chegar ao país profundo. Profundo e definitivamente Virtual..!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Eco+nomia! A mesma raíz...

a título de exemplo, e para os mais cépticos, de que a (re)união não só é possível, como é o Caminho...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Km de vantagens por m de serra...


Ver mapa maior
Obra estruturante, única e fundamental, configura o derradeiro salto que se impõe sobre aquilo que é muito mais do que uma simples barreira física, materializando um obstáculo mental e cultural profundo entre populações próximas geograficamente, mas em lados opostos, visão-impasse semelhante a uma verdadeira guerra de trincheiras...
Mas é a uma escala mais alargada - a do próprio território nacional e ibérico - que se deve situar uma intervenção que une mais que pessoas e lugares, ao colocar no mesmo caminho locais e recursos nunca antes relacionados entre si. Trata-se de um verdadeiro instrumento de Coesão entre Litoral e Interior profundo, vencendo-se um passado estrategicamente falhado em análise territorial ao transformar, à luz das necessidades e oportunidades actuais, um projecto com mais de 100 anos.
E se nunca fez sentido inundar um Parque Natural com pessoas e automóveis, muito menos haveria hoje espaço para esta aparente “solução”. Propõe-se assim uma reavaliação total da ideia em torno de estradas na Serra da Estrela, pela sua conversão em caminhos de ferro. É bom lembrar a sintonia que se estabelece com aquilo que é a tendência um pouco por todo o lado, excepto Portugal, onde não só não se acrescentou linha férrea em todos estes anos como se eliminou, lamentavelmente.
Vantagens existem também em termos de custos de construção/exploração/conservação/segurança/ambiente com esta opção.

A UE possui mecanismos financeiros específicos para zonas periféricas afectadas por acidentes naturais, de modo a contrariarem-se lógicas de escassez e isolamento, características essas que passam a jogar um papel determinante para a valorização local, dada a riqueza que constitui em si mesmo o património natural intacto. Torna-se consequentemente evidente que, qualquer outra acção que faça perigar este potencial terá efeitos contrários e extremamente perversos, o que se destaca com particular ênfase. A criação de um Geopark na Serra da Estrela ou a reintrodução de espécies, há muito miragens, passariam a realidades viáveis.

Enquanto novidade no panorama ambiental e sócio-económico - particularmente no sector turístico - afigura-se como um elemento impulsionador de estratégias até agora nunca reunidas ou pensadas sequer. É esta quebra inovadora na abordagem a um problema antigo, e da surpresa do mercado daí resultante que torna o projecto tão marcante. Entre os seus maiores trunfos contam-se a viabilização de um produto turístico tipo expresso-luso ou até mesmo a reinvenção Sud-Express, a ligar Sintra à Serra da Estrela (na variante de projecto mais extensa) passando por sítios igualmente emblemáticos e estendendo-se depois pelo Reino de Espanha via Salamanca. E o que dizer da possibilidade de aparecer, como que por magia (sem filas de trânsito, stress ou poluição, tudo o que se dispensa afinal!) no coração da Serra da Estrela em pleno vale glaciário! Explorar a Natureza cada vez mais reabilitada; praticar actividades outdoor únicas; aprender ciência nas entranhas da terra; desfrutar de um spa e, passar a noite nas estrelas, para um regresso sem cansaço... E, sem portagens! O dinheiro que se poupa em combustível e desgaste de materiais é assim o que permite pagar umas nano-férias ou tão só, uma visita às origens, bem como um contributo decisivo na redistribuição da riqueza e no estímulo à fixação de populações em áreas isoladas.

A par do valor das paisagens de implantação da obra, como as serras de Arganil, Lousã, Sicó, Alvaiázere, ou as margens dos dois principais rios portugueses – Zêzere e Mondego; ainda as do rio Alva, Ceira, Arunca e Lis entre outros -, destaca-se a elevada qualidade patrimonial das terras ligadas, algumas das quais ganhando definitivamente com este projecto o que perderam em séculos de esquecimento, casos de Belmonte, Penela ou Oliveira do Hospital, não descurando sítios incríveis como Conimbriga.
Estruturas distantes como a Plataforma Logística da Guarda ou o Geopark Naturtejo passam a constituir valências com idêntico potencial de interacção e reciprocidade, situando-se na zona de influência imediata e directa da obra, outras há ainda mais distantes, a confirmar este mutualismo. O Parque do Douro Internacional, a Zona Demarcada do Douro, o património arqueológico único de Foz Côa ficariam na rota de uma via assente e dedicada a património temático ( extensão da ligação Celorico da Beira à linha do Douro), e de uma ambicionada e merecida visibilidade. Viseu e a Região do Dão, Buçaco e Figueira da Foz (cidade e praias) são outras das regiões a beneficiar com o previsível incremento no fluxo de turistas, das Beiras e de Espanha.
Significativo ainda para Trás-os-Montes, onde se considera fundamental para o Desenvolvimento Regional a reactivação da linha até Bragança e dali até ao "ferrocarril español" em Puebla de Sanabria (curiosamente terra gémea de Manteigas, ligadas pela mesma falha geológica), bem como do troço de Miranda do Douro a Zamora (eventualmente por estrada).
Léon é ponto de passagem de uma linha turística importante em Espanha que se estende de Vigo a San Sebastian, elo europeu de natural relevância no aporte deste turismo.

De realçar o reflexo na melhoria das condições de saúde, com a proximidade de uma vasta região interior aos hospitais centrais de Coimbra, ou da capacidade de atrair profissionais em residência permanente. Ainda as ligações ferroviárias aos Parques Industriais são um factor com significativos ganhos económicos e ambientais.

Siga-se esta Estrela peregrina dos caminhos de ferro em Portugal: Guarda – Belmonte –Covilhã – Seia/Gouveia – Oliveira do Hospital – Arganil – Lousã, com acesso a Coimbra ou continuação para Sul por Miranda do Corvo – Penela – Pombal, onde se ligaria à linha do Norte. Com estas ligações a Pombal e Leiria fecha-se o circuito com a linha do Oeste (de incrível beleza mas moribunda aos dias de hoje; e ao TGV caso ocorra), com término na Serra de Sintra e Cascais, que passariam a fornecer turistas a todo o país enquanto portas de excelência que são.

! A ramificação a partir de Porto de Mós por Alcobaça - Aljubarrota - Batalha/Porto de Mós - Fátima - Ourém - (cruzamento com a Linha do Norte) - Alvaiázere - Ansião - Penela/Conimbriga configura um acréscimo notável de recursos patrimoniais e culturais, relativamente ao traçado por Leiria - Pombal.

Esta oferta coloca no mapa um vastíssimo leque de possibilidades de circuitos turisticos nacionais com uma atractividade e potencial de rentabilização ímpar.
Ir para fora cá dentro ou fixar pessoas com efectividade e respeito pelo Ambiente passa incontornavelmente pela restruturação da rede ferroviária.

As ligações ao Douro; a Viseu (via Vimieiro/St.ª Comba Dão); ao Oeste; a Trás-os-Montes, a Nisa, Crato/Portalegre com ligação a Badajoz e a Évora (e ao TGV inaugurando uma dinâmica ferroviária única no território) e ao Algarve (pela primeira vez possível de alcançar por comboio com vantagem face ao automóvel),
são exemplos de extensões e variantes que não comprometendo o projecto inicial - Túnel e linha Serra da Estrela - evidenciam um potencial de interferência muito positivo de infraestruturas e sinergias muito para além de uma solidária estratégia territorial.

A ligação pelo centro do território até à fronteira garante ainda o acesso ao Nordeste de Espanha como contraponto a uma ligação por TGV direcionada a Madrid. Produtos e filosofias diferentes e complementares, caso ainda se insista na alta velocidade.

Dificilmente a construção de uma infraestrutura revela um efeito de alavancagem tão vasto e harmonioso. Consistente na criação de riqueza em combinação com os valores ambientais e no combate às alterações climáticas induz crescimento, acompanhado de significativas reduções de impactes negativos. Racio de excelência que outras soluções, sem excepção, não conseguem alcançar para idênticos objectivos.

Nomeadamente ao nível da construção e/ou remodelação de estradas (em torno do maciço central ou em novos eixos Norte/Sul) há lugar a economia e optimização de recursos, com a dispensa de novos traçados.
A interface com Espanha (crucial) e a ancestral, e eterna promessa, de uma ligação de Bragança ao Algarve pelo interior do país, concretizam-se da melhor forma com uma ligação ferroviária.
Os automóveis poderão ainda assim acompanhar os passageiros em trânsito, mas o seu desincentivo deverá traduzir uma das maiores conquistas deste projecto - a mudança de atitude e a certeza de que, é possível e desejável por vezes viver sem carros, especialmente em áreas naturais. Mas, há carros e carros, e a evolução de motores permite antever algum espaço de manobra também aqui...


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