quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Monopólios


Quando se permite tomar de assalto uma região interior (o que por cá significa o mesmo que dizer isolada!)também pela via dos transportes rodoviários faz-se luz sobre o grau de entendimento que (não) se alcançou, ao nível de quem decide sobre matérias estruturantes.
Se se juntar a isso uma precária, quando não mesmo ausência completa, de alternativas e concorrência por via ferroviária, abre-se espaço (de oportunidades, para alguns) e torna-se possível a germinação espontânea de todo o tipo de resultados - .

E acontece: p. ex. ao não serem permitidas trocas de bilhetes por alteração de planos de viagens; não existirem pagamentos multibanco, justificados num confrangedor "isso é do seu interesse!"; ou mesmo, informações simples mas fundamentais (como horários) sobre outros operadores com os quais é normal interagir no decurso de uma longa viagem, ouvindo uma vez mais explicações de primeira água - "Isso já não é connosco; daí para a frente é outro transportador; quando lá chegar pergunte!"...

Vá para fora cá dentro! Ouve-se. Use os transportes públicos. Diz-se...!

Extinguir recursos significa perder, sempre. O mercado conquista-se pela qualidade, não pela ausência de verdadeira concorrência.

* Já para não falar da inaceitável situação de os autocarros (nesta região e em muitas outras creio) não disporem de condições de acesso e conforto a portadores de deficiência.

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